Ao alcançar a decisão do US Open, Osaka se tornou a primeira japonesa a disputar uma final de Grand Slam
Foto: Darren Carroll/USTA
Nova York (EUA) - Embora a norte-americana Serena Williams vá ser a adversária da japonesa Naomi Osaka na final do US Open, a jovem tenista não escondeu sua idolatria pela ex-número 1 do mundo e recordistas de títulos de Grand Slam na Era Aberta, com suas 23 conquistas, podendo igualar no sábado o recorde absoluto da australiana Margaret Court.
Com apenas 20 anos e primeira de seu país a ir tão longe em um dos quatro principais torneios do circuito, Osaka reverenciou a caçula das irmãs Williams. “É claro que parece um pouco surreal. Quando eu era criança sempre sonhava em ser Serena na final de um Grand Slam. Só pelo fato de estar acontecendo, estou muito feliz”, declarou.
“Realmente sinto que não quero pensar demais neste jogo, então não vou pensar que ela é muito melhor do que em Miami. Só vou sair e jogar, sei que ela é uma grande jogadora e não vou ficar surpresa se jogar melhor”, falou a nipônica, lembrando de sua vitória sobre Serena no começo do ano, quando a rival disputava apenas seu segundo torneio desde a gravidez.
Questionada sobre seu momento atual, Osaka disse não conseguir medir se está no mais alto nível, já que segue evoluindo. “Sinto que a cada dia que jogo vou melhorando, então eu não tenho certeza qual meu melhor nível. Com certeza joguei muito bem e tive que fazer isso porque ela uma grande jogadora e que tem um histórico positivo contra mim”, observou.
A japonesa também analisou a vitória na semifinal contra a atual vice-campeã Madison Keys. “Nas últimas vezes em que enfrentei Madison, fui a única que tentou ditar o ritmo, mas hoje eu estava tentando ser mais paciente e só ser agressiva quando tivesse uma boa oportunidade. Por isso não estava buscando tantas bolas vencedoras”, pontuou Osaka, que bateu a norte-americana pela primeira vez
Fonte: Tenisbrasil