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Conheça os 5 fatores que comprometem a dieta sem você perceber
Saúde
Publicado em 03/05/2018

Conheça os 5 fatores que comprometem a dieta sem você perceber

 

Contar calorias é o primeiro passo para evitar o ganho de peso, mas existem outros fatores que interferem na dieta, como a genética e o nível de hormônios

A luta contra a obesidade é sempre muito difícil e exige dedicação. Entretanto, pesquisas médicas recentes divulgadas pelo documentário da BBC The Truth About Obesity (A Verdade Sobre a Obesidade, em tradução livre) indicam que a força de vontade não é o suficiente para garantir bons resultados; outros fatores, como a genética, por exemplo, podem influenciar na dieta.

Confira a lista dos cinco fatores, apontados por especialistas, que podem interferir na luta contra o ganho de peso.

1. Loteria genética
De acordo com pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, os genes de um indivíduo exercem uma influência de 40% a 70% sobre o peso. Por isso algumas pessoas seguem dietas rigorosas e se exercitam regularmente, mas têm dificuldades para perder peso, enquanto outras, que se alimentam mal e são sedentárias, continuam magras.

“É uma loteria. Os genes estão envolvidos na regulação do peso e, se você tem uma falha em alguns genes, isso pode ser suficiente para estimular a obesidade”, comentou Sadaf Farooqi, médica e pesquisadora de Cambridge.

A ciência aponta para a existência de cerca de 100 genes capazes de afetar o peso, entre eles está o MC4R. Quando sofre mutação, esse gene interfere na fome das pessoas, fazendo com que sintam vontade de ingerir comidas mais gordurosas. Estima-se que uma em cada 1 000 pessoas tenha essa mutação no MC4R.

Além deste, outros genes também são capazes de modificar o apetite ou a forma como as pessoas queimam calorias, assim como a maneira de o corpo administra a ingestão de gordura. “Realmente não há nada que se possa fazer em relação aos genes. Mas, para algumas pessoas, saber que os genes as predispõem a engordar pode ajudar a lidar com a questão da dieta e dos exercícios”, explica a pesquisadora.

 

2. Hormônios da fome
Além dos genes, outro fator que controla o apetite são os hormônios, cuja produção pode ser afetada por diversos agentes. Alguns dos tratamentos utilizados em casos extremos de obesidade têm sua eficácia associada ao controle desses hormônios, como é o caso da cirurgia bariátrica, que não apenas reduzir o tamanho do estômago do paciente, mas aumenta a produção dos hormônios da saciedade e reduz a de hormônios causadores da fome. No entanto, por ser uma operação arriscada, ela é recomendada apenas para casos graves de obesidade.

Por Livia Almeida

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